top of page

Impressão tipográfica

Na época de sua invenção, assim funcionavam as impressoras:

"A prensa teve o platô de esmagamento elevado até que pudesse ser sobreposto em uma mesa; nesta mesa foi adaptado um trilho no qual corre o cofre (superfície na qual se coloca a matriz tipográfica resistente ao desmanche); este podia ser impulsionado até sob o platô de esmagamento e, uma vez que este platô fosse levantado, o cofre podia ser trazido de volta à posição original. A matriz era composta manualmente, com a colocação correta de cada tipo na sequência exata até a formação da linha; cada linha era então posta em posição para a formação da página e então todas eram amarradas, entintadas com o auxilio de uma “boneca” (instrumento formado por um cabo no final do qual se fixa uma almofada de formato circular de couro e recheada de paina ou outro tipo de fibra), sobre estas se colocava o papel, sobre ele a “guarda” de tecido acolchoado e madeira (uma placa composta por uma camada de cada material e, na qual, a face de tecido acolchoado era colocada sobre o papel, ela se destinava a duas funções: distribuir por igual à pressão feita sobre o papel no momento da impressão, e evitar que os tipos marcassem em demasia o papel). Todo este conjunto era empurrado para sob o platô de esmagamento que era, então, acionado manualmente e descia até bater sobre a “guarda” de madeira, forçando a transferência da imagem entintada da matriz para o papel "(FERNANDES, 2001, p. 139-140).

O processo, mesmo parecendo lento atualmente, representou um avanço em qualidade e produtividade durante a Renascença.

Retrato de impressão de livros, durante o século XV.

bottom of page